Óh, paixão baby! Por quê tu chegastes agora? A cada dia que vivo, me sinto deslocada de ti em busca de um por vir que é só meu.
Baby belo e elouquente, cheio de leveza e questionamentos vil, como eu estive em outrora, mas me vejo tão fora dos vossos padrões que me devoram.
Ao tocar-me em vossa homenagem, ou imaginando teus lábios rosas, carnudos e úmidos, fico entregue ao desejo do proibido social.
Por pensar tanto em ti, já pensei em afastar-me, mas vou aceitando aos poucos o meu destino de não poder conjugar o verbo que custei aprender de forma raciocinada e com muito amor.
Sim, Baby, a paixão é algo mágico e único, fruto da convivência e da admiração. Seus gostos, pensamentos, falas e gestos me encantam, mas não iremos avançar. Não. Não no nosso primeiro local de encontro.
Porém, cá estou a guardar-te em segredo, pois tu és bem Baby, e por eu preservar minha paz, sinto que devo manter a distância dos moderados que tem um período vivido a zelar e viver vendo você com seus pares conjugando os tempos atuais.
Meus pares são raros, algo em torno de quatro por cento em todo o Planeta Terra, por ter tido a honra de amar um que não era do meu clã, sofro com os temperamentos alheios e quiçá poderei, ainda nesta caminhada, reencontrar um par ao nosso tempo, Baby, mas para mim, sênior.
Ah...! Baby...! Como tu és lindo para mim e não sabes disso!
DM20230209
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