Escrevendo...

Estava de boa... Decidir escrever... Um dos poucos e raros momentos de paz que tenho... Estava a pensar na vida, como ela é interessante... Nas pessoas que passam por nós e deixam sua linda marca... Não importa que tipo de contato temos com as outras pessoas, mas sim a marca que ela nos deixa... Sei que sou muito abençoada... A cada dia conheço seres diferentes e adoro todos sem exceção pelo aprendizado que vou absorvendo, mesmo que de forma lenta, com cada ser... Dentre todos os seres que conheci... Um dia um deles me disse que eu tinha que sempre jogar limpo, ser sincera, se fosse para fazer algo era para eu sentar e conversar sobre o xis assunto que estaria (um dia) me deixando mal e passado os anos esse amigo utiliza-se da frase "faça o que digo mas não o que faço"... Éééé... Acabei de descobrir naquele momento que a pessoa em si era mais uma que não tem exemplos bons a dar neste sentido, mas para variar só tem garganta... Já conheci seres que tentaram de tudo para me "ferrar", mas como sempre fui e sei que sou chata, ou melhor, tenho metodologias e procedimentos até para conduzir a minha razão e emoção... Vixi o ser em questão se deu mal, fiz ela vir para meu bando, na época participei de sua vida ensinado-a que a vida é mais bela do que simplesmente utilizar-se de artimanhas para atentar junto a uma outra pessoa que nem tinha o sequer sentido da maldade que lhe apresentada... Tenho conflitos internos... Sei que todos tem... Sou muito fácil de ser conquistada... risos... tem seres que acham que por eu falar de um jeito assim ou assado já estou com nervoso a flor da pele ou que eu vivo para ser a pegadora de pé deles... mas, não é o meu jeito chato e certinho de ser em ação... tem seres que quanto convivem comigo e são indagados por mim, se sente invadidos, e portanto, desistem de me explicar o que desejo saber... Mas, na busca da resposta recorro a outro ser e então este outro anjo me auxilia, por ver meu desespero e vontade de aprendizado, mas ele é valente, pois, tem empatia e me ajuda por ver que ali, diante dele, só tem mais um ser humano discriminado por um motivo ou outro e ajuda sem  perguntar longas informações deixando seu conhecimento fluir e assim deixando eu crescer junto com ele... Tem seres que por birra nem quis saber de mim, naquele dia e não me cumprimentou, por achar que estava dando uma lição em mim... Mas, na verdade eu sinto isso até hoje e como o perdão é um alimento de boas atitudes, inclusive conviver com o ser humano que te fere, então convivo com ele, pois, aguas passadas não movem moinhos, mas também minha vida não depende da ação e reação do outro, mas sim como eu ajo e reajo para comigo... Todos os dias sou derrotada... Sou querida... Sou sei lá odiada, talvez, por que não... Mas, sei que como todos que passam por mim e vice-versa nós temos o nosso tempo... Nós temos o nosso momento... Aprendi também, até de uma maneira triste, que a convivência é a que fica e não a primeira impressão... Pois, a primeira impressão pode-se transformar, mas o ato feito, este sim crava-se em sua memória e quando o outrem ou eu mesmo, não senta para conversar com a vítima, como exigir dela compreensão para voltar à afinidade que um dia estes seres tiveram? Sem diálogo não há compreensão, não dá para entender alguns fatos e atos, portanto, dá sim para fazer um novo começo, mas o violão que perdeu aquela corda tão afinada fica para outro plano por não ter mais o som original que se cultivou... Dado o dia de cada dia lembro-me de olhares alegres e choros doloridos que vão e vem de forma muito particular, mas que deixam a passagem da experiência em nossas mãos, para podemos, aos poucos, acenando para a vida terrestre atual e aos poucos despedindo-se dela como manda o figurino deste maravilhoso espetáculo... Lembro também do olhar amigo que hoje me faz falta e sim ficou um olhar triste de falta de carinho que tinha, um olhar que assombra que machuca, que deixa claro que minha companhia não é a mais perfeita como um dia foi... E neste momento choro... Pois, tenho saudades daquelas conversas que um dia nos encantou mas que agora não se tem mais, com a desculpa de que tudo mudou e por não buscar mais a performance da conquista do dia a dia... Com o passar dos anos é assim, vamos ficando menos exigentes, mais coerentes, intensificando gostos que nos dão prazer e esquecendo de cultivar aquela flor que nos fez encantar-se com seu cheiro nos mostrando a ela de qualquer forma, relaxados e sem brilho, afinal a flor foi conquistada e nada mais é necessário a não ser deixá-la naquele canto que sirva para eu de vez em quando poder ver e dizer que a tenho... Mas, é chegado a hora... Tenho que ir para a faculdade... Aos poucos as flores se cansam e no auge da maturidade deixam de ser especiais para aquele ou aquela que se sente responsavel por tudo que fez por ela e então a flor é novamente plantada em outro jardim e o ciclo da vida do amor eterno volta a acontecer, pois, a flor como todos os seres que neste Planeta vive é digno de outra chance... Enfim, obrigada, obrigada e obrigada... Por saber o que sei e por saber quem sou... Não há paga neste mundo por isso e só posso então agradecer a todos os seres que me auxiliaram até aqui, em todos os sentidos, e pelos novos seres que conheci... A estes ultimos o meu mais sincero abraço de beijo, pois, sem voces nao estaria escrevendo agora... e sinto que isso mesmo meio complexo e confuso tem sentido, risos, pelo menos para mim... Isso pelo menos é importante... Não dá para construir (ainda) um texto claro... Mas, quem sabe em breve, só tenho a dizer que estou escrevendo...