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PENSAMENTO
A felicidade é ter problemas que gostamos de resolver e a equação justa de muitas alegrias e
tristezas. Denise Moutinho

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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

LIBERDADE? SIM... SÓ QUANDO VALE A PENA

A Promiscuidade Tira a Vontade


O que é a experiência? Nada. É o número dos donos que se teve. Cada amante é uma coronhada. São mais mil no conta-quilómetros. A experiência é uma coisa que amarga e atrapalha. Não é um motivo de orgulho. É uma coisa que se desculpa. A experiência é um erro repetido e re-repetido até à exaustão. Se é difícil amar um enganador, mais difícil ainda é amar um enganado. 
Desengane-se de vez a rapaziada. Nenhuma mulher gosta de um homem «experiente». O número de amantes anteriores é uma coisa que faz um bocadinho de nojo e um bocadinho de ciúme. O pudor que se exige às mulheres não é um conceito ultrapassado — é uma excelente ideia. Só que também se devia aplicar aos homens. O pudor valoriza. 0 sexo é uma coisa trivial. É por isso que temos de torná-lo especial. Ir para a cama com toda a gente é pouco higiénico e dispersa as energias. Os seres castos, que se reprimem e se guardam, tornam-se tigres quando se libertam. E só se libertam quando vale a pena. A castidade é que é «sexy». Nos homens como nas mulheres. A promiscuidade tira a vontade.

Uma mulher gosta de conquistar não o homem que já todas conquistaram, saquearam e pilharam, mas aquele que ainda nenhuma conseguiu tocar. O que é erótico é a resistência, a dificuldade e a raridade. Não é a «liberdade», a facilidade e a vulgaridade. Isto parece óbvio, mas é o contrário do que se faz e do que se diz. Porque será escandaloso dizer, numa época hippificada em que a virgindade é vergonhosa e o amor é bom por ser «livre», que as mulheres querem dos homens aquilo que os homens querem das mulheres? Ser conquistador é ser conquistado. Ninguém gosta de um ser conquistado. O que é preciso conquistar é a castidade. 

Miguel Esteves Cardoso, in 'As Minhas Aventuras na República Portuguesa'

FONTE: http://www.citador.pt/pensar.php?op=10&refid=200902090800&author=1133 (em 19/Novembro/2012 às 12h09min)


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Ao ler este texto -supra citado- de Migue Esteves Cardoso, fiquei pensativa para variar. Acho que estou "monja" por ver esta tal promiscuidade de forma altamente valorizada. Onde o AMOR está sendo cada vez mais ridículo. Onde a FALTA de diálogo entre seres que dizem amar-se transborda para o lado de fora da relação deles (como ocorreu em outrora) o amargo da experiência por falta de conversa. O MELINDRE do companheiro é realmente a "merda" mais sem noção produzida por um Ser Humano que um dia abriu a boca para outro Ser Humano informando-o a frase "eu te amo". Antes do meu nascimento faziam-se uniões por acordo e hoje fazem-se pelo o quê? É nojento algumas uniões que conheço e lindas outras. Se isso é amor então não sei o que é ATO PURO. Então, desconecto-me desta encarnação neste momento, também, pois, em meu íntimo que deseja um sonho não cabe esta tal libertinagem que é confundida com liberdade de amar o que e quem quer de qualquer jeito em prol das opiniões alheias que não pagam minhas contas e por aí vai. Numa união que não tem um foco e diálogo a ser conquistado não há união. E este foco e diálogo, acredito nisso, elimina quaisquer faísca de melindre. Por que é fácil "tentar" por sua insatisfação na mão de outrem Ser Humano. O difícil é abrir a boca e FAZER o que se fala. Garganta eu também tenho. Sendo assim... Sigo em frente e viva a vida. DM :)

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